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Convidado da CEE da Maria Fumaça alega descaso da Secretaria de Turismo

Vereadores estão trabalhando para que Ribeirão não perca recurso do Ministério do Turismo
Convidado da CEE da Maria Fumaça alega descaso da Secretaria de Turismo

Fotos: Silvia Morais

A Comissão Especial de Estudos que busca meios para preservação da Maria Fumaça, ouviu na tarde desta quinta-feira, 19 de julho, o presidente do Brasil Convention & Visitours Bureau, Márcio Santiago, que fez questão de comparecer novamente aos trabalhos da CEE.

Márcio disse que obteve aceitação no ano passado quando solicitou recursos junto ao governo federal para o projeto que visa restaurar as Marias Fumaça e as Estações Mogiana e Barracão, sem ônus para a prefeitura. Afirmou que participou de reuniões com o secretário de turismo de Ribeirão e enviou o projeto ao executivo com o orçamento descrito para cadastramento no sistema do governo federal, procedimento para liberação do recurso que deve ser realizado exclusivamente pela prefeitura, mas não obteve respaldo. "O secretário alega que não oficializamos a informação de que havia recurso disponibilizado pelo governo federal, mas isso não é verdade. Tenho a prova do protocolo que fizemos na prefeitura. O recurso poderia beneficiar Ribeirão em um momento de crise como esse, mas infelizmente estamos perdendo ", disse.

Alessandro Maraca lembrou da importância de acelerar os trâmites porque o imbróglio pode prejudicar a cidade. "Os recursos orçamentários são divididos, e se esse recurso não vier pra Ribeirão nós vamos perdê-lo para outra cidade, porque por lei não poderá contemplar outra pasta", afirmou Maraca, que foi apoiado pelo vereador Jean Corauci. "Parece que o secretário não tem interesse em fazer nossa locomotiva voltar aos trilhos", completou.

O presidente da Comissão, vereador Jorge Parada lamentou as informações e ressaltou ser de caráter grave o não andamento do projeto. "Acredito que já temos os dados necessários para o relatório final, e podemos analisar com os membros da comissão a viabilidade de uma CPI, por suposto relapso do executivo a um recurso disponível, que tipificaria um crime administrativo", concluiu.

Por Marco Aurélio Tarlá